segunda-feira, fevereiro 07, 2022

SEAGRIDE EM AÇÃO: Equipe da Secretaria Municipal de Agricultura realiza reunião com a Coopagro para discutir o Extrativismo e comercialização da fava d'anta.



A Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Econômico-SEAGRIDE, em parceria com a Cooperativa do Agronegócio do Baixo Parnaíba-COOPAGRO realizaram nessa segunda -feira, 07 de fevereiro, a primeira reunião que firmará uma parceria com a SANRISIL S/A INDUSTRIA E COMERCIO - CNPJ 00783239000266. 

 Estiveram presentes na reunião a Secretária adjunta Municipal de Agricultura Silvia Araújo, o Engenheiro Agrônomo do Município Francisco Tavares Pereira, o Presidente da Coopagro Bernardo Conceição, o Agente de desenvolvimento Davi Alves, a agente administrativa Moçinha e os Técnicos  Agropecuários Ismael Silva e Natalice Feitosa .

 Na reunião, um dos temas centrais foi à importância da cadeia produtiva do Extrativismo para região, onde se pontuou a geração de emprego, renda e principalmente a preservação ambiental. Dentro desse contexto foram discutidas ainda as estratégias para comercialização da fava d'anta, haja vista que a Secretaria Municipal de Agricultura, através do Secretário Paulo Neto  buscou parceria com a empresa  SANRISIL de São Paulo para a comercialização inicial da fava.

É necessário informar que essa primeira reunião com a Cooperativa, também serviu para informar e articular estratégias para mobilizar os extrativistas e/ou agricultores familiares a participarem de mais  uma  ação  promovida pela Seagride que tem o objetivo trabalhar a cadeia produtiva do extrativismo possibilitando a geração de renda.

Os extrativistas e/ou agricultores interessados no programa devem participar de uma reunião que já está pré-agendada para o dia 15 de fevereiro com a empresa parceira para apresentação de propostas de venda da produção da  fava d'anta e outras informações que serão repassadas pelos representantes da empresa.   

Informações  pertinentes sobre a espécie  

 

A fava d’anta é uma árvore de casca grossa e caule retorcido comum no Cerrado brasileiro. As árvores têm porte médio, podendo atingir até 20 metros de altura, mas normalmente tem bem menos que isso. Essa planta da família das leguminosas tem duas espécies popularmente conhecidas como fava d’anta, favela, fava de arara, falso-barbatimão ou faveira. Pela ciência elas são conhecidas como Dimorphandra mollis e Dimorphandra gardneriana. As duas espécies são muito semelhantes em termos botânicos, ecológicos e também em seus usos comerciais e medicinais. Os procedimentos para o manejo também são os mesmos.

A fava d’anta, assim como outras árvores da família das leguminosas, é de grande importância para a fertilidade dos ecossistemas, pois suas raízes têm a capacidade de fixar nitrogênio no solo. Trata-se de uma espécie muito resistente que consegue se desenvolver em condições ambientais adversas onde muitas plantas não conseguem se estabelecer. A fava d’anta tem a capacidade de se desenvolver em solos pobres, secos, pedregosos e ácidos, atuando como uma planta pioneira na sucessão ecológica, pois criam condições para as espécies mais exigentes se estabelecerem em seguida. Os frutos da fava d’anta são importantes recursos para a fauna. Os frutos e sementes das favas são consumidos por diversos animais como a anta, as araras, os tucanos, o veado, a cotia, assim como outros roedores, outros mamíferos e diversos insetos. Por conta desses fatores, a árvore deve ser protegida e os extrativistas devem considerar sua importância ecológica para os ecossistemas e para a alimentação da fauna no momento de fazerem o manejo.


Vejam mais fotos:








 

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