Diz o ditado popular: “O pior cego é aquele que não quer ver”. Em época de eleição começam a surgir os milagres (obras aparecem, vagas de empregos, simpatia, tudo é possível etc.).

A cada pleito eleitoral que se aproxima, a história é a mesma, a quase dez meses da disputa eleitoral, começa a propagação por parte dos gestores municipais de baús e cartolas mágicas cheios de facilidades pelos cantos das cidades que chega a impressionar até os que não “enxergam”. As investidas dos políticos são audaciosas que confunde: se as ações de fato faz parte da gestão ou se é campanha antecipada.  

Em São Bernardo, Santana do Maranhão, Magalhães de Almeida, Santana Quitéria... Enfim, podemos facilmente enxergar com um só olho tais ações em praticamente todos os municípios do baixo Parnaíba. O anúncio de “milagres”, o qual não aconteceu durante três anos e meio, em período eleitoral são anunciados com maestria pelos mágicos do poder, e vão desde o centro, bairros periféricos e zona rural da cidade.

Acreditamos na força e lucidez do povo, e que as práticas de politicagens adotadas a cada dois anos, não tem conseguido atingir hipnoticamente o cidadão. A população tem perdido a crença nos políticos e nesta eleição cheia de malabarismo que se aproxima não será diferente.

Votar conscientemente é muito importante, sem nunca aceitar presentinhos interesseiros para digitar o número do candidato na urna eletrônica e depois apertar o “confirma”. Voto não tem preço. Tem consequência. E a principal consequência é sempre a mesma: quatro anos de atraso, de falta de perspectivas sócio-econômicas, e podem significar ainda, duros dias para a saúde pública, educação, meio ambiente, cultura e assistência social.